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5 passos para uma boa precificação de produto

Definir o preço de uma mercadoria é um processo que envolve mais variáveis do que a maioria das pessoas tende a imaginar. Afinal, a precificação de um produto depende de inúmeros fatores e impacta todo o funcionamento do negócio.

Tenha em mente que determinar corretamente o preço de comercialização de um item pode torná-lo atraente para o público — ou afastá-lo. Além disso, o procedimento é central na lucratividade de uma empresa, influenciando a sustentabilidade da companhia.

Saiba que a precificação pode ser simplificada por um roteiro que segue etapas indispensáveis para seu sucesso. Continue a leitura e conheça os 5 passos para otimizar o processo!

1. Considere todos os custos e as despesas

Para que a precificação dos produtos gere lucro, ela precisa cobrir todas as despesas e os custos envolvidos na obtenção deles. Os custos correspondem aos gastos diretamente relacionados à produção — matérias-primas, embalagens etc.

Já as despesas são os desembolsos indiretos, como aluguel de imóvel, conta de energia elétrica e salários, entre outros. Quando se trata de uma produção terceirizada, as despesas permanecem tendo relação com os gastos decorrentes da manutenção do negócio.

Já os custos, nesse caso, estão ligados aos pagamentos aos fornecedores. Todos esses fatores precisam ser considerados no cálculo para a formação de preços.

Leia também: Conheça os tipos de custos financeiros empresariais existentes!

2. Calcule o custo por unidade

Após avaliar os gastos decorrentes da obtenção dos produtos, calcule o custo por unidade. Divida os gastos totais pela quantidade produzida ou adquirida. Por exemplo, se você desembolsa R$ 10 mil na fabricação de mil produtos, o custo por unidade é de R$ 10.

3. Defina a margem de lucro

Determinando quanto custa produzir cada unidade, a precificação de produto passa à etapa de definição da margem de lucro. Ela representa a diferença entre o valor a ser pago pelo consumidor e quanto você gastou para colocar cada item no mercado.

Essa medida financeira varia conforme a estratégia de negócio e o posicionamento do produto no setor. Por exemplo, marcas de luxo, como grifes da moda, costumam adotar margens mais altas. Já as companhias com grande volume de vendas tendem a optar por margens menores.

4. Avalie a percepção de valor do público-alvo

Além de questões objetivas, como o custo e a margem de lucro, existem aspectos subjetivos da precificação do produto. A percepção de valor do cliente é um desses fatores — trata-se do que seu público considera relevante e quanto ele está disposto a pagar por isso.

Devido à subjetividade do critério, vale a pena facilitar sua determinação com pesquisas de mercado e do perfil de seus consumidores. Assim, identifique elementos que influenciam a compra, como a qualidade ou a exclusividade que os clientes buscam nos artigos.

5. Analise a concorrência

Por fim, a precificação dos produtos dos concorrentes oferece mais clareza ao seu cálculo. Avalie os preços de itens semelhantes e o que eles oferecem para compreender as estratégias utilizadas pela concorrência.

Entre as abordagens mais comuns para definir o preço em relação aos praticados pelos concorrentes, estão:

  • abaixo da média do mercado: atrai clientes focados em economia, mas costuma impactar a margem de lucro;
  • na média: cria uma percepção de valor comparável e competitiva;
  • acima da média: tende a destacar o produto como um item premium ou exclusivo.

Conforme você viu, há inúmeras questões que impactam a precificação de um produto. Agora, ciente dos principais fatores a considerar no processo, fica mais fácil definir os preços dos itens comercializados e aumentar a competitividade do negócio.

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